José Teixeira da Silva, mais conhecido pelo nome de José do Telhado, nasceu em 1818 na freguesia de Castelões de Recezinhos, concelho de Penafiel, e faleceu em 1875 com 57 anos, em África. Está sepultado na aldeia de Xissa, a uns 50 quilómetros de Malange, Angola, para onde foi condenado a degredo perpétuo e onde terá vivido uma relativa felicidade e sem grandes dificuldades financeiras.
Tendo vivido numa época muito complexa e conturbada da nossa sociedade, José do Telhado tornou-se num salteador entre muitos outros quadrilheiros que enxameavam por este país. É verdade que o José do Telhado fez coisas muito más, mas existem provas indesmentíveis da sua generosidade, já que era um homem sempre pronto a ajudar pessoas em dificuldade, principalmente quando pobres. Mas o que então mais terá incomodado muitas pessoas reinantes não terá sido tanto os assaltos que José do Telhado fez, mas sim a denúncia das injustiças sociais que destroçavam o povo humilde.
Hélder Costa, extraordinário teatrólogo e dramaturgo do após 25 de Abril, mostra-nos nesta sua obra a história de um homem simples, perseguido por pessoas «de bem» que nunca ousaram dar aos mais desfavorecidos um centésimo do que ele lhes deu. Bandido ou benfeitor? Creio que será mais fácil formar um juízo sobre ele do que lembrarmo-nos, nós próprios, de fazermos coisas boas.
FAZEM ESTA PEÇA:
José Ferreira / Manuel Ricardo / António Ferreira / Luís Ribeiro / Tiago Amaral / Fausto Dias / João Barge / Margarida Martins / Juliana Almeida / Dorinda Resende / Palmira Rodrigues / Teresa Leite / Andreia Lopes / Inês Oliveira
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA:
Autor: Helder Costa
Género: Drama Biográfico
Encenação: Manuel Ramos Costa
Direção de Cena: Miguel Duarte
Cenografia: Artur Leite e Manuel Costa
Guarda-roupa: Isilda Margarida e Manuel Costa
Desenho de Luz: João Barge
Desenho de Som: Fernando Rodrigues
Operação de Luz: João barge
Operação de Som: David Aguiar
Caracterização: Alice Grade
Costureira: Cecília Pinho
Produção: Contacto
71ª produção – 23 Nov. 2019
Informação Adicional
Data Estreia: Sábado, 23 Novembro 2019
De 10 de Outubro a 21 de Novembro está aí vigésima sétima edição do Festovar – Festival de Teatro de Ovar.
A edição deste, devido ao atual contexto que estamos a atravessar, foi encurtada em termos de número de espetáculos e prescinde da habitual sessão de abertura no intuito de reduzir eventuais riscos. O Festival apresentará apenas um espetáculo por fim-de-semana (ao Sábado ou ao Domingo) mas mantém o denominador comum das anteriores edições: qualidade e diversidade.
A Contacto vai estrear três novas produções a iniciar, a meio e a terminar o evento. Para além destes 3 espetáculos a edição 2020 contará com a participação de companhias de Santa Maria da Feira, Ansião, Santo Tirso e Braga integrando um total de 7 espetáculos combinando farsas, comédias e teatro para a infância.
As reservas deverão ser preferencialmente realizadas até 24h antes do dia do espetáculo através do 917 458 614 ou do email Este endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar .
Todos os espaços de apresentação terão uma lotação limitada, de acordo com as regras e as medidas estabelecidas pela DGS.
Vão ser sete semanas de teatro que irão animar as noites de Sábado e as tardes de Domingo, na Casa da Contacto.
Veja o programa aqui
Venha ao Teatro, o Festovar espera por si…
De acordo com a alínea 4 do ponto 8 do Regulamento Interno, o Presidente da Mesa da Assembleia-Geral da Contacto vem proceder à divulgação da Convocatória para uma Assembleia-Geral Ordinária a realizar no próximo dia treze de março de 2020 pelas 21H00 na sede da Contacto.
Consulte aqui a convocatória.
A Contacto estreia no próximo dia 23 de Novembro pelas 21H45 no seu Auditório "Zé do Telhado", drama biográfico de Hélder Costa com encenação de Manuel Ramos Costa.
José Teixeira da Silva, mais conhecido pelo nome de José do Telhado, nasceu em 1818 na freguesia de Castelões de Recezinhos, concelho de Penafiel, e faleceu em 1875 com 57 anos, em África. Está sepultado na aldeia de Xissa, a uns 50 quilómetros de Malange, Angola, para onde foi condenado a degredo perpétuo e onde terá vivido uma relativa felicidade e sem grandes dificuldades financeiras.
Tendo vivido numa época muito complexa e conturbada da nossa sociedade, José do Telhado tornou-se num salteador entre muitos outros quadrilheiros que enxameavam por este país. É verdade que o José do Telhado fez coisas muito más, mas existem provas indesmentíveis da sua generosidade, já que era um homem sempre pronto a ajudar pessoas em dificuldade, principalmente quando pobres. Mas o que então mais terá incomodado muitas pessoas reinantes não terá sido tanto os assaltos que José do Telhado fez, mas sim a denúncia das injustiças sociais que destroçavam o povo humilde.
Esta produção encerra a 26ª edição do Festovar e será seguida de reposições a 30 de Novembro e 7 de Dezembro no mesmo horário.
SINOPSE:
Um escritor muito original deseja escrever uma história para uma peça de teatro mas está com algumas dificuldades em descobrir a história certa... de história em história, depois de várias peripécias com as Fadas, acaba por escrever a tão desejada história com a ajuda da sua criada.
No final vão todos ao teatro para assistir ao resultado da peça escrita.
Intérpretes: Clara Pinheiro, Dorinda Resende, Laura Poças, Manuel Costa
FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA:
Texto e Encenação: José Ferreira
Cenografia: Miguel Duarte, Manuel Costa e José Ferreira
Guarda-Roupa: Isilda Margarida
Operação de Luz: António Alberto / Operação de som: Delfim Lima
Desenho de Som: Fernando Rodrigues
Desenho de Luz: Miguel Duarte
Produção: Contacto (70ª) – 20 de Maio 2019
SINOPSE:
No momento em que se inicia a representação de uma peça, o Desconhecido entra em cena e afirma que vai revelar a todos “o seu caso”. De imediato se gera uma confusão em que o Empregado, que tentou impedi-lo de entrar, começa a pedir desculpa aos espectadores alegando que o individuo está fora de si e que não foi ele que o deixou entrar. Mostra-se preocupado, teme ser despedido e, como passa muitas dificuldades e a mulher tem problemas de saúde, pede desesperadamente ao Desconhecido para sair.
Mas o Desconhecido tenta a todo o custo contar o seu caso, afirmando que o caso do Empregado não é nada senão banal comparado com o dele. Entretanto, entra em cena a Atriz que começa a desabafar dizendo que se sente indecisa entre dois homens, que embora diferentes a deixaram muito apaixonada.
Surge o Autor, que se mostra surpreendido com a presença do Desconhecido e com a fúria da Atriz. Questiona-os. O Desconhecido está ali para contar o seu caso, «O caso do Homem». A Atriz por sua vez diz que tudo aquilo é uma palhaçada e que não quer mais apresentar o seu papel naquele dia. O Autor discorda dela e entram também eles em conflito. Um conflito que se estenderá a outros empregados do Teatro e aos espetadores, que virão também a fazer parte da tram(ói)a.
Embora curta, trata-se de uma obra bastante interessante, com algum suspense, visto que acabamos por não encontrar uma explicação para a persistência do Desconhecido…
Com todo o seu brilhantismo, José Régio faz transparecer nesta peça uma das suas características mais presentes, a análise à problemática das relações humanas.
Fazem esta peça: Margarida Martins (Mulher da Limpeza); Palmira Rodrigues (Arrumadora); António Ferreira (Empregado); Manuel Ricardo (Desconhecido); Andreia Lopes (Atriz); José Ferreira (Autor); Dorinda Resende (Figurante e Espetadora); Inês Lopes (Colega da Atriz); Tiago Amaral (Espetador); Fausto Guimarães (Doutor); Teresa Leite (Diva);
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA:
Autor: José Régio
Género: Farsa
Encenação: Manuel Ramos Costa
Direção de Cena: Isilda Margarida
Cenografia: José Correia
Guarda-roupa: Isilda Margarida e Manuel Costa
Desenho de Luz: Miguel Duarte
Desenho de Som: Fernando Rodrigues
Operação de Luz: Miguel Duarte e Artur Leite
Operação de Som: Delfim Lima e Luís Ribeiro
Caracterização: Alice Grade
Costureira: Cecília Pinho
Produção: Contacto
69ª produção – 24 Nov. 2018
SINOPSE:
A presente história baseia-se numa lenda oriunda do Sul de Portugal que se conta em breves palavras: Chegado vitorioso de mais uma batalha, um rei mouro conheceu uma princesa que, por sua rara beleza, se destacava de entre os seus prisioneiros. Por ela se apaixonou e mandou-a libertar. A bela princesa sentiu vontade de voltar á sua terra, no Norte e, quando o rei soube desta notícia pediu-a em casamento. Casaram, mas as bodas foram ensombradas com uma súbita doença da princesa, entretanto tornada rainha. O rei sentiu-se impotente até que alguém lhe veio dizer que um velho poeta sabia como curar aquela doença. Mandou-o chamar e o velho poeta explicou ao rei que o problema da rainha eram as saudades e que havia um remédio. Deviam de plantar amendoeiras, as quais, chegada a Primavera, de tão floridas haviam de parecer neve cobrindo montes e vales. A mesma neve de que a Bela Princesa do Norte tinha tantas saudades… Gilda curou-se da sua nostalgia e, desde então, ela e o seu amado senhor foram sempre muito felizes.
FICHAS TÉCNICA:
Texto e Encenação: Manuel Ramos Costa (a partir de A lenda das Amendoeiras em Flor)
Género: Teatro de Marionetas
Intérpretes: Fausto Dias, Juliana Almeida, Luís Ribeiro, Margarida Martins e Tiago Amaral
Voz Off: João Martins
Desenho e Operação de Luz: João Barge
Operação de Som: Delfim Lima
De 11 de Outubro a 24 de Novembro está aí vigésima sexta edição do Festovar – Festival de Teatro de Ovar.
A sessão de abertura será na sexta-feira dia 11 de Outubro, pelas 21H30 no Auditório da Casa da Contacto, e contará com as presenças do Presidente da Câmara Municipal de Ovar e também do Presidente da União de Freguesias de Ovar, S. João, Arada e S. Vicente de Pereira bem como de Victor Sismeiro (programador cultural da Viagem Medieval de Sta. Maria da Feira).
A cantata do Rancho Folclórico da Ribeira de Ovar e a Contacto vão preencher os apontamentos artísticos do evento.
“Vidas tecidas atrás do pano” é o mote desta edição: “Dedicamos este Festovar a todos os companheiros de estrada nestas andanças do teatro amador. Desta vez vamos olhar para dentro da caixinha de magia de onde saem as histórias contadas no teatro. Quem são os amadores desta arte, o que os leva a tal vida de entrega sem objetivos de carreira ou fama, calcorreando estradas, visitando-se mutuamente numa permuta de trabalho e emoções. O que se faz atrás do pano para que o teatro aconteça passa por encontrar histórias de outras vidas...” assim se ilustra este tema.
Para além do grupo anfitrião que irá apresentar duas produções, incluindo uma estreia, a edição deste ano conta com a participação de grupos de teatro provenientes dos concelhos de Mortágua, Vila do Conde, Viseu, Loures, Tomar, Valongo e do Brasil integrando um total de dez espetáculos dos quais três são para a infância e juventude.
Vão ser sete semanas de teatro que irão animar as noites de Sábado e as tardes de Domingo, na Casa da Contacto.
Veja o programa aqui
Venha ao Teatro, o Festovar espera por si…
No próximo dia 20 de Maio, no âmbito da XI edição da Festinfância, a Contacto estreia a sua 70ª produção teatral intitulada «Amigos Verdadeiros» com texto e encenação de José Ferreira.
Um escritor muito original deseja escrever uma história para uma peça de teatro mas está com algumas dificuldades em descobrir a história certa... de história em história, depois de várias peripécias com as Fadas, acaba por escrever a tão desejada história com a ajuda da sua criada.
No final vão todos ao teatro para assistir ao resultado da peça escrita. Esta é uma história que nos fala da importância da amizade: “A amizade é um bem que nos faz cantar, o verdadeiro amigo tem muito para nos dar! No bem e no mal o verdadeiro amigo, brincando ou chorando está sempre comigo!”
Esta produção vai ser apresentada, nas próximas duas semanas, em exclusivo para os alunos das escolas do concelho de Ovar e inicia a sua digressão normal para toda a família após o final da Festinfância 2019.
Se | Te | Qu | Qu | Se | Sá | Do |
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